Por volta dos 43 minutos do primeiro
tempo, o River-PI dominava a partida. Atacava por todos os lados, enquanto a
zaga do Remo encontrava-se perdida. A sorte azulina apoiou-se no lance
desperdiçado pelo atacante Eduardo, em cobrança de pênalti, para fora, aos 38,
um jogo emocionante para os torcedores dos dois times, no entanto as torcidas
organizadas novamente foram o foco de mais um problema.
Um pequeno tumulto assumiu grandes
proporções e a partida precisou ser paralisada. Um festival de pedradas,
pedaços de pau e fogos. Uma grande confusão se armou e os treinadores exigiram
parada técnica até que a Polícia Militar contornasse a situação. Somente 11
minutos depois o jogo pôde ser reiniciado.
A preocupação no estádio era com as
crianças que foram acompanhar os jogos e estavam visivelmente assustas com o
que estava acontecendo, a diretoria do clube do remo tomou providencias
urgentes, pois o clube pode ser penalizado por esses atos violentos vindos da torcida
organizada que estava na arquibancada.
“O Clube do Remo cansou de ser penalizado.
Diante desse tumulto, fomos à delegacia e identificamos todos os envolvidos
nesta confusão. São seis torcedores de uma facção do River e dois da facção
bicolor. Acabei de entregar para o árbitro da partida as informações e isso
será relatado na súmula”, rebateu o vice-presidente azulino, Marco Antônio
Pina.
O vice presidente da Federação
Paraense de Futebol também lamentou o episódio. “Infelizmente, o maior
prejudicado é o Remo, como mandante”, admite Maurício Bororó.
Nessa partida marcada pela violência o
clube do remo ganhou por 3 a 2 a equipe do River-PI
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